Comunistas discutem e aprovam ações para o fortalecimento da CTB

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010 ·

Aproveitando a reunião do Comitê Central do PCdoB, foi realizado na última sexta-feira, 26, encontro ampliado da Secretaria Sindical, com a presença de 26 quadros nacionais dos quais 14 são membros do CC. O foco dos debates foi o fortalecimento da CTB como uma central classista no país.

João Batista Lemos, secretário sindical do PCdoB, abriu os trabalhos. “Hoje a hegemonia do movimento sindical brasileiro é disputado pela CUT e Força Sindical, e por isso urge fortalecer a CTB”, disse. Conforme ressaltou, tal fortalecimento passa por três aspectos: político, orgânico e de consciência política.

Do ponto de vista político, o trabalho deve ser orientado pelo centro da luta tática dos comunistas em defesa do êxito do governo de Dilma Rousseff, reforçando, ao mesmo tempo, o papel do PCdoB. “Devemos fortalecer uma agenda mínima e unitária no país, a ser levada, com outras centrais, para a mobilização política de massas”, explicou o dirigente. Dentre os pontos mais relevantes da pauta estão a defesa da redução da jornada de trabalho, do aumento real do salário mínimo através de lei, do fim do fator previdenciário e das bandeiras do Grito da Terra.

Para Batista Lemos, é preciso “divulgar intensamente a agenda da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat)”. Além disso, colocou: “lutaremos também pela unicidade sindical, financiamento compulsório das entidades, estabilidade do dirigente sindical – na proporção do número de associados à entidade –, fim da concordância dos patrões para que sindicatos entrem com dissídio, organização por local de trabalho vinculada aos sindicatos e pelo fim das multas e interditos proibitórios”.

Do ponto de vista orgânico, Batista Lemos indicou a necessidade de se ampliar o esforço de filiação à central, tanto por parte dos comunistas como dos demais membros da CTB. “As direções estaduais devem ser fortalecidas e precisamos ampliar as receitas da Central; hoje, muitas das entidades filiadas não pagam (a contribuição) em dia”, completou. Ele encerrou sua apresentação destacando a “importância estratégica de que a CTB invista ao máximo na formação política para a elevação da consciência dos trabalhadores da sua base”.


1 comentários:

Anônimo disse...
2/12/10 18:26  

Quem será que os sindicatos defende o trabalhador ou o patrão ?

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