Classe Operária, 85 anos

terça-feira, 4 de maio de 2010 ·

O jornal comunista nasceu num 1º de maio, e a redução da jornada
fazia parte de seu programa.

Foi em 1º de maio de 1925, há 85 anos, que o jornal Classe Operária começou a levar a mensagem do Partido Comunista do Brasil aos trabalhadores. Jornal comunista, em defesa do socialismo, defendia (como hoje) a redução da jornada de trabalho. Teve sucesso imediato e, em doze semanas, passou da tiragem inicial de cinco mil exemplares para 11 mil.

O jornal enfrentou forte perseguição policial. Foi obrigado a fechar em julho de 1925; voltou a circular em maio de 1928. Em 1929, mesmo tendo a redação destruída pela polícia, continuou a circular clandestinamente. Deixou de circular em 1940, na ditadura do Estado Novo; voltou em 1945 e foi publicado até 1953, sendo substituído pela Voz Operária. Quando o PCdoB foi reorganizado, em 1962, voltou a ser publicado.

Com o golpe militar de 1964, passou para a clandestinidade e, desde 1º de maio de 1965, ajudou a articular a resistência contra a ditadura levando para inúmeros formadores de opinião, principalmente políticos e jornalistas da imprensa legal, a visão comunista contra a ditadura. Com a volta do PCdoB à legalidade (em 1985), a Classe Operária também voltou a circular (em 1º de Maio daquele ano), sempre em busca de sua vocação de elo entre o PCdoB e os trabalhadores.

Desde o início, o dia 1º de maio tem sido uma data de referência importante para a Classe Operária, da mesma forma que as questões importantes para os trabalhadores e o socialismo. Entre elas a luta pela redução da jornada cuja bandeira, hoje, é a conquista da semana de 40 horas sem redução dos salários. Atualmente, com tiragem superior a 350 mil exemplares, o jornal mantém a mesma vocação de elo de ligação entre os comunistas e os trabalhadores e de instrumento para sua organização e luta. Vem fazendo há 85 anos, e vai continuar desempenhando essa tarefa.


Fonte: Redação da Classe Operária

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