Manifestantes ligados à União Nacional dos Estudantes (UNE), a movimentos indígenas, negros e religiosos fizeram nesta quarta-feira (6) um protesto na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, comparando o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) ao ditador nazista Adolf Hitler.
O parlamentar está envolvido no meio de polêmicas sobre opiniões consideradas racistas e homofóbicas e já afirmou, por exemplo, estar "se lixando" para o movimento gay.
Na última semana, durante o programa CQC, da TV Bandeirantes, em resposta à cantora Preta Gil, que perguntou ao deputado o que ele faria se seu filho se apaixonasse por uma mulher negra, Bolsonaro respondeu: "Não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Não corro esse risco porque os meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambientes como lamentavelmente é o teu". No entanto, o deputado já afirmou que entendeu errado a pergunta e que não é racista.
No protesto desta quarta-feira, acompanhado pela ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, os manifestantes traziam cartazes em que Jair Bolsonaro aparece travestido de Hitler, além de palavras de ordem contra a homofobia e o racismo.
"A sociedade brasileira não aceita que um representante eleito por vias democráticas pratique crimes e incite o preconceito e reforce a opressão. Pressionaremos os congressistas pelo aprofundamento do processo de investigação por quebra de decoro parlamentar que já está em andamento na Câmara", afirma nota dos manifestantes.
"Qualquer caso meu vai parar na corregedoria. Grupos homossexuais me detestam, o PSOL, radical de esquerda ideológica, me detesta. Não é novidade. Soldado que vai à guerra e tem medo de morrer é um covarde. Eu estou dentro do Congresso para lutar", disse Jair Bolsonaro em meio à polêmica.
Notificação
O parlamentar responde a diversas representações na Câmara dos Deputados por conta das suas declarações.
A Corregedoria da Câmara dos Deputados notificou nesta quarta-feira o deputado Jair Bolsonaro para que ele apresente defesa contra as quatro representações de que é alvo.
Após a manifestação do parlamentar, que deve ver reunidas em um único processo todas as representações apresentadas contra ele, o corregedor da Casa, Eduardo da Fonte (PP-PE), irá preparar um parecer sobre o caso para a Mesa Diretora, que terá, por sua vez, a prerrogativa de decidir se encaminha ou não o caso ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. O colegiado poderá então decidir sobre uma eventual cassação do mandato de Bolsonaro.
Leia mais:
Veja aqui o vídeo de Bolsonaro no CQC
-Petição Proteja o Brasil do Bolsonaro tem 77 mil adesões na web
-Karla Trinade apresenta moção de repúdio a Jair Bolsonaro
-Bahia lidera ranking nacional de assassinato de homossexuais
-Corregedoria não consegue achar Bolsonaro para notificá-lo
Na última semana, durante o programa CQC, da TV Bandeirantes, em resposta à cantora Preta Gil, que perguntou ao deputado o que ele faria se seu filho se apaixonasse por uma mulher negra, Bolsonaro respondeu: "Não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Não corro esse risco porque os meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambientes como lamentavelmente é o teu". No entanto, o deputado já afirmou que entendeu errado a pergunta e que não é racista.
No protesto desta quarta-feira, acompanhado pela ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, os manifestantes traziam cartazes em que Jair Bolsonaro aparece travestido de Hitler, além de palavras de ordem contra a homofobia e o racismo.
"A sociedade brasileira não aceita que um representante eleito por vias democráticas pratique crimes e incite o preconceito e reforce a opressão. Pressionaremos os congressistas pelo aprofundamento do processo de investigação por quebra de decoro parlamentar que já está em andamento na Câmara", afirma nota dos manifestantes.
"Qualquer caso meu vai parar na corregedoria. Grupos homossexuais me detestam, o PSOL, radical de esquerda ideológica, me detesta. Não é novidade. Soldado que vai à guerra e tem medo de morrer é um covarde. Eu estou dentro do Congresso para lutar", disse Jair Bolsonaro em meio à polêmica.
Notificação
O parlamentar responde a diversas representações na Câmara dos Deputados por conta das suas declarações.
A Corregedoria da Câmara dos Deputados notificou nesta quarta-feira o deputado Jair Bolsonaro para que ele apresente defesa contra as quatro representações de que é alvo.
Após a manifestação do parlamentar, que deve ver reunidas em um único processo todas as representações apresentadas contra ele, o corregedor da Casa, Eduardo da Fonte (PP-PE), irá preparar um parecer sobre o caso para a Mesa Diretora, que terá, por sua vez, a prerrogativa de decidir se encaminha ou não o caso ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. O colegiado poderá então decidir sobre uma eventual cassação do mandato de Bolsonaro.
Leia mais:
Veja aqui o vídeo de Bolsonaro no CQC
-Petição Proteja o Brasil do Bolsonaro tem 77 mil adesões na web
-Karla Trinade apresenta moção de repúdio a Jair Bolsonaro
-Bahia lidera ranking nacional de assassinato de homossexuais
-Corregedoria não consegue achar Bolsonaro para notificá-lo
Fonte:Terra
0 comentários:
Postar um comentário