Marcelino Granja sempre teve orgulho da sua origem de “beiradeiro” do Rio São Francisco. Da beirada pernambucana e da baiana também. Mas, foi numa colônia de japoneses produtores de maracujá, na cidade de Bonito, no Agreste pernambucano, que Dona Neuda Granja sentiu as dores e mandou chamar a parteira Dona Santa.
Um mês depois ao nascimento do menino, o pai, “seu” Luiz Menezes, que lá trabalhava como encarregado, arranjou um trator, ajeitou na carroceria mulher e filho, e desceu a serra. Foram passear no Sertão. Oito dias de viagem até chegarem ao “primeiro lugar mais bonito do mundo”, como Marcelino gosta de chamar a fazenda Bom Jardim, no município de Santa Maria da Boa Vista.
Essa viagem iria se repetir por muito tempo, para alegria do avô materno, José Gonçalves Granja, Cazuzinha, para quem o neto sempre foi motivo de orgulho. O menino cresceu e junto com as duas irmãs morou até os 10 anos de idade na Fazenda Cinzano, no município de Floresta, em meio às extensas plantações de uva. Lá, o pai era operário, até que a família mudou-se para Petrolina. Desta época, não lhe sai da memória o entusiasmo de começar a estudar no Colégio Dom Malan, um prédio grande como nunca havia visto, com escadas, muitas salas e professores.
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Essa viagem iria se repetir por muito tempo, para alegria do avô materno, José Gonçalves Granja, Cazuzinha, para quem o neto sempre foi motivo de orgulho. O menino cresceu e junto com as duas irmãs morou até os 10 anos de idade na Fazenda Cinzano, no município de Floresta, em meio às extensas plantações de uva. Lá, o pai era operário, até que a família mudou-se para Petrolina. Desta época, não lhe sai da memória o entusiasmo de começar a estudar no Colégio Dom Malan, um prédio grande como nunca havia visto, com escadas, muitas salas e professores.
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Texto por: Inamara Mélo
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