Luciano Moura faz balanço do mandato e quer mais deputados do PCdoB

quinta-feira, 6 de maio de 2010 · 0 comentários

Deputado estadual combativo e um dos maiores porta-vozes de Olinda, Luciano Moura faz uma avaliação do seu mandato (2006-2010), fala dos projetos de Lei que encampou e analisa os desafios do PCdoB para este novo cenário político que se apresenta em 2010. Ele explica que a sua atuação é focada no que ele chama de “viragem” em relação às mudanças geopolíticas conquistadas no Brasil desde a eleição de Lula em 2002. “O nosso mandato atua em sintonia com a perspectiva de um arrojado projeto nacional de desenvolvimento. Isso tudo para proporcionar a verdadeira soberania nacional e a inclusão social permanente”, enfatiza Moura. O parlamentar estadual destaca que tem compromisso e responsabilidade perante os avanços sociais e econômicos que estão em via de implantação no Brasil e em Pernambuco.

No âmbito da Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado ressalta a participação em frentes parlamentares que extrapolaram os limites do Estado, como é o caso da CPI da Celpe. “Esta Comissão Parlamentar gerou outra CPI em nível nacional sobre as privatizações das companhias elétricas estaduais. Recentemente, Pernambuco teve pela primeira vez, desde a privatização da Celpe, uma redução das tarifas, numa média de 10%”, comemora Luciano Moura.

Já a Frente Parlamentar de Esportes de Pernambuco (FPEPE) foi uma das primeiras do Brasil a serem implantadas (a primeira foi no Rio Grande do Sul, liderada pela comunista Manuela Ávila, também do PCdoB). Integrante da FPEPE, Luciano Moura destaca que só com esta instância é possível participar do Fundo Nacional de Esportes, que equivale à Lei Federal de Cultura (Lei Rouanet) para a área de cultura. “Articulamos também nossos parlamentares para lutar por uma maior distribuição regional de renda da própria Lei de Cultura. Temos que acabar com o monopólio do Sul/Sudeste, que hoje sozinhos levam 70% da verba federal para projetos culturais. Os outros 30% são para serem divididos entre o Norte, Nordeste e Centro Oeste”, reclama.

MOMENTO POLÍTICO – Luciano Moura enfatiza que o PCdoB é um dos maiores protagonistas do êxito no qual o Brasil está vivendo. “O nosso foco é unir o povo brasileiro em torno da soberania nacional. Unir todas as forças. Desde a primeira candidatura de Lula, em 1989, já víamos que o país era plural e, portanto, precisava de uma ampla aliança. Uma prova disso é que as eleições presidenciais de 1989, 1994 e 1998 foram perdidas por causa de alianças estreitas. Quando fizemos uma ampla aliança, em 2002, vencemos a eleição”, avalia o deputado estadual.

Luciano Moura afirma que o PCdoB “enxerga longe” e tem um propósito maior que é implantar a transformação social do Brasil. “Hoje não é mais suficiente fazer apenas o que Lula faz. É preciso avançar. O PCdoB tem que ter um grande parlamento, sobretudo federal, pois precisamos ampliar a bancada para aumentar o nosso tempo de tevê, com a finalidade de conquistarmos projetos majoritários futuros. Tudo para garantir a luta de classes e para termos a representação política das idéias que o Partido tem para tornar o Brasil mais justo e igualitário”, analisa Moura.

Projetos de Luciano Moura para Saúde viram Leis em Pernambuco

Dois importante projetos do deputado Luciano Moura (PCdoB) foram aprovados pela Assembleia Legislativa e sancionados pelo governador Eduardo Campos, tornando-se leis estaduais. A primeira obriga os hospitais, maternidades e postos de saúde a terem em funcionamento um aparelho auto-desfibrilador e um funcionário habilitado para o manuseio. O auto-desfibrilador é um aparelho médico destinado à reanimação de pacientes com problemas cardíacos. A outra lei institui a “Semana Estadual de Combate e Prevenção ao Câncer de Próstata”, que acontecerá no início de dezembro. A ação se dará através de campanhas de esclarecimento e da disponibilizarão do exame pela rede pública ou custeada pela mesma.


Por: Cristiano Jerônimo
Comunicação PCdoB-Olinda

Classe Operária, 85 anos

terça-feira, 4 de maio de 2010 · 0 comentários

O jornal comunista nasceu num 1º de maio, e a redução da jornada
fazia parte de seu programa.

Foi em 1º de maio de 1925, há 85 anos, que o jornal Classe Operária começou a levar a mensagem do Partido Comunista do Brasil aos trabalhadores. Jornal comunista, em defesa do socialismo, defendia (como hoje) a redução da jornada de trabalho. Teve sucesso imediato e, em doze semanas, passou da tiragem inicial de cinco mil exemplares para 11 mil.

O jornal enfrentou forte perseguição policial. Foi obrigado a fechar em julho de 1925; voltou a circular em maio de 1928. Em 1929, mesmo tendo a redação destruída pela polícia, continuou a circular clandestinamente. Deixou de circular em 1940, na ditadura do Estado Novo; voltou em 1945 e foi publicado até 1953, sendo substituído pela Voz Operária. Quando o PCdoB foi reorganizado, em 1962, voltou a ser publicado.

Com o golpe militar de 1964, passou para a clandestinidade e, desde 1º de maio de 1965, ajudou a articular a resistência contra a ditadura levando para inúmeros formadores de opinião, principalmente políticos e jornalistas da imprensa legal, a visão comunista contra a ditadura. Com a volta do PCdoB à legalidade (em 1985), a Classe Operária também voltou a circular (em 1º de Maio daquele ano), sempre em busca de sua vocação de elo entre o PCdoB e os trabalhadores.

Desde o início, o dia 1º de maio tem sido uma data de referência importante para a Classe Operária, da mesma forma que as questões importantes para os trabalhadores e o socialismo. Entre elas a luta pela redução da jornada cuja bandeira, hoje, é a conquista da semana de 40 horas sem redução dos salários. Atualmente, com tiragem superior a 350 mil exemplares, o jornal mantém a mesma vocação de elo de ligação entre os comunistas e os trabalhadores e de instrumento para sua organização e luta. Vem fazendo há 85 anos, e vai continuar desempenhando essa tarefa.


Fonte: Redação da Classe Operária

Trabalhadores vão às ruas celebrar o 1º de Maio unificado de PE

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Mais de 300 trabalhadores e representantes de entidades dos movimentos sociais de Pernambuco ocuparam nesta sexta-feira (30) a Avenida Guararapes, no Centro do Recife, durante a passeata promovida pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) em Pernambuco e as centrais sindicais CGTB, Força Sindical, UGT e Nova Central para comemorar o 1º Maio.

A mobilização

A caminhada foi precedida de ato público realizado em frente à Câmara Municipal do Recife, onde as lideranças sindicais e dos movimentos sociais usaram a palavra em defesa de suas principais bandeiras de luta, entre elas a redução da jornada de trabalho sem a redução dos salários, o fim do fator previdenciário e a regularização fundiária e a reforma agrária. “Com essa mobilização queremos unir o povo do Recife e chamar a atenção dos governantes para as bandeiras de lutas dos trabalhadores de Pernambuco”, afirmou a presidente da CTB/PE, Margarida Maria dos Santos, durante a manifestação.

Heleno Araújo, também dirigente da entidade classista, destacou a importância da manifestação e da unidade das entidades representativas dos trabalhadores, especialmente nesse momento em que Pernambuco e o Brasil vivenciam um novo ciclo de desenvolvimento. “Os precisam se unir em torno da defesa das bandeiras de lutas da categoria e assim derrotar o sistema capitalista”, ressaltou.

A mobilização desta sexta-feira (30) serviu também como preparação para a 2ª Conclat – Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, que acontece no dia 1º de junho, em São Paulo, depois de quase 21 anos após a realização da 1ª Conferência, bem como para a Assembléia Nacional dos Movimentos Sociais, que vai acontecer no dia 31 de maio, também em São Paulo.


Fonte: Site do vereador Luciano Siqueira

Reformas urgentes no Novo Plano Nacional de Desenvolvimento

segunda-feira, 3 de maio de 2010 · 0 comentários

Para marcar o Dia Mundial do Trabalho, o Blog do PCdoB de Olinda reafirma os princípios do 12º Congresso Nacional, realizado em novembro de 2009, e ratifica a luta, a nossa mais recente “trincheira”, pelo Novo Projeto de Desenvolvimento Nacional. A nossa perspectiva é embasada nas urgentes reformas que o Estado Brasileiro precisa: reformas urbana, agrária, fiscal, política, educacional e dos meios de comunicação. Por uma sociedade justa e igualitária, “proletariado de todo o mundo, uni-vos” (Karl Marx). E para que todos lembrem dos primeiros propósitos do 1º de Maio, trazemos abaixo um resumo do por quê do Dia do Trabalhador acontecer no dia primeiro de maio.

História do 1º de Maio

Em 1886, realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América. Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA . No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns manifestantes.

No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.

Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objetivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1º de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.

Em 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adota o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outro países. Apesar de até hoje os estadunidenses se negarem a reconhecer essa data como sendo o Dia do Trabalhador, em 1890 a luta dos trabalhadores estadunidenses conseguiu que o Congresso aprovasse que a jornada de trabalho fosse reduzida de 16 para 8 horas diárias.

Fonte: Enciclopédia Virtual Wikipédia

Reunião de Quadros

Agenda 65

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